A edição de hoje da Newsletter "Portugal Têxtil" destaca hoje o relatório "Global market review of tomorrow’s apparel industry – forecasts to 2014"
A perda da hegemonia da China e da Índia, bem como o acelerar dos ciclos de concepção e reposição no ponto de venda, são tendências aparentemente incontornáveis para os próximos cinco anos.
Como irá evoluir a indústria internacional de vestuário ao longo dos próximos cinco anos? Um novo relatório do just-style acredita que haverá quebras na actividade de potências do aprovisionamento de vestuário como a Índia e a China, assim como um crescimento continuado por parte de novas fontes em ascensão como o Vietname e o Bangladesh. A diminuição no número de unidades para cada estilo e a aceleração do tempo para chegar ao mercado vão também continuar a pressionar a cadeia de fornecimento.
Os 15 principais países exportadores foram responsáveis por 82% dos 600 mil milhões de dólares que representaram o mercado mundial de vestuário em 2007, de acordo com um novo relatório desenvolvido pelo just-style. No entanto, o “Global market review of tomorrow’s apparel industry – forecasts to 2014” também aponta significativos atrasos na actividade de potências do aprovisionamento de vestuário como a Índia e a China, onde as greves e o aumento dos custos de produção e transporte estão a prejudicar as empresas desses países.
O relatório examina o mercado de vestuário actual, bem como as tendências actuais e de que forma irão afectar o mercado de vestuário no futuro. Discute também os futuros mercados de subcontratação por país, mostrando como e porque razão os países se vão tornar – ou deixam de o ser – players globais. E ainda realiza a análise das relações entre fornecedores e compradores, assim como o impacto da globalização em países e linhas de produtos específicas.
Velocidade e valorOs fornecedores e os compradores estão cada vez mais a procurar valor e velocidade para o mercado em vez dos custos mais baixos, de acordo com o relatório. Os países que têm os EUA como principal mercado de exportação sofreram leves reveses nas exportações de vestuário durante o abrandamento económico sentido de forma generalizada em 2008. Mesmo assim, as empresas em países da América Central deverão evidenciar um crescimento mais forte no aprovisionamento de vestuário de 2008 a 2014, ajudado por concessões comerciais especiais, desde que utilizem tecidos e outros inputs com origem nos EUA.
De igual forma, diversas nações africanas estão a utilizar as vantagens oferecidas pelo AGOA (African Growth and Opportunity Act), para aumentar significativamente as suas exportações para os EUA e outros países. Mas este crescimento tem advindo do decréscimo de competitividade da empresa média chinesa, na sequência do aumento do custo do trabalho, da valorização da moeda chinesa, dos preços elevados das matérias primas e de uma redução nos descontos do imposto de exportação (que passaram para 14% a 1 de Novembro).
Segundo o documento elaborado pelo Just-style, espera-se um pequeno aumento nas exportações quando os EUA eliminarem, no final do corrente ano, as restrições à importação de determinadas categorias de vestuário chinês, mas os observadores da indústria prevêem que a posição da Índia e China seja definitivamente ocupada por novas origens como o Vietname e o Bangladesh a partir de 2010.
O abrandamento geral das economias da América do Norte e da Europa é outro factor importante nas medíocres taxas de crescimento observadas em 2007 e 2008.
Na segunda parte deste artigo são analisadas as tendências internacionais associadas com a produção e o aprovisionamento de vestuário.
http://www.portugaltextil.com/tabid/63/xmmid/407/xmid/35108/xmview/2/NoticiaID/35108/Default.aspx
NL / A ESQUINA DO RIO
Há 5 horas
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